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quinta-feira, 30 de setembro de 2021

Acampamento Farroupilha termina e projeções para o próximo ano já começaram

Entre as possíveis novidades está a realização em um novo e definitivo local

"Acampamento Farroupilha termina e projeções para o próximo ano já começaram" (Foto: Divulgação)

Além de comemorar o Dia da Revolução Farroupilha, o 20 de setembro também marcou o encerramento do Acampamento Farroupilha montado no Bairro Jardim Alvorada. O evento, que iniciou no dia 07 com a chegada da Chama Crioula, reuniu milhares de tradicionalistas e interessados pela cultura gaúcha com churrasco, chimarrão (individual) e música tradicionalista.

Conforme conta o subcoordenador da 1ª Região Tradicionalista, Jair Martins, o evento é avaliado por ele de forma positiva por vários fatores. O primeiro é que houve a presença de muitos moradores da cidade, mas também por tradicionalistas de Gravataí, Viamão e Porto Alegre. “Esse ano tivemos bastante chuva e barro porque não temos calçamento como na Praça, mas o pessoal veio em peso e nos surpreendeu”, conta.

Outro motivo é que, antes do início do evento, a Prefeitura realizou a limpeza dos bueiros e bocas de lobo, além de uma operação tapa-buraco nos arredores do Acampamento. “Só vieram pessoas direcionadas ao evento ou que queriam conhecer, foi algo bem selecionado. Não tivemos nenhum tipo de incidente e foi tudo dentro da normalidade. Seguimos os protocolos e mantivemos o número de pessoas dentro do parque limitado pela questão da pandemia”, avalia.

Além das festividades normais, cada Acampamento é marcado por apresentações artísticas e culturais. Sobre isso, Jair Martins comentou que os tradicionalistas puderam realizar todas as oficinas culturais que contou com a presença do prendado municipal e também, pela primeira vez, com todo o prendado do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MT) juntamente com o coordenador da região e autoridades municipais, como o prefeito em exercício Valter Slayfer (PL). “Em todos os dias desde o início tivemos cerca de 18 mil pessoas desde o início do evento”, salienta.

Arrecadação de alimentos

O subcoordenador conta que um dos objetivos do evento era o de arrecadar alimentos para serem doados aos que mais precisam e entidades municipais. Assim, foi definido que a entrada no Parque seria um quilo de alimento não perecível.

No entanto, ninguém levou nenhum donativo e numa reunião entre o seu departamento e a Secretaria de Cultura, Esporte e Juventude (SMCEJ) foi decidido que seria “cobrado” como ingresso uma doação espontânea de qualquer valor para ser revertida na compra destes alimentos. “A nossa missão era arrecadar alimentos e montar estas cestas básicas e conseguimos muitos alimentos. Foi mais de 1.5 mil quilos arrecadados e em parte já foi doado e o restante serão distribuídas no Bairro Umbu e Sitio dos Açudes”, lembra.

Novo Acampamento

Agora, passado o Acampamento de 2021, a expectativa é pela volta do prefeito José Arno Appolo do Amaral (MDB), que está em férias. Tudo porque, segundo Martins, os tradicionalistas esperam o aval do chefe do Executivo para que uma área de 31 hectares localizada no Distrito Industrial seja doada para que o próximo Acampamento já seja montado neste espaço. “Acredito que o próximo acampamento seja lá. Estamos batalhando desde 2019 quando assumi a coordenadoria e o prefeito voltando de férias vai decidir o local e provavelmente seja lá”, conclui. Esta é uma área que era de propriedade do Estado e foi entregue ao município. 

Fonte! Chasque publicado nas páginas do Jornal A Semana de Alvorada (RS), edição do dia 24 de setembro de 2021. Também acessível nos potreiros da Internet. Abra as porteiras clicando em  https://www.jornalasemana.net/

Cantores tradicionalistas falam sobre o impacto da pandemia nos shows e bailes durante setembro

Considerado o mês Farroupilha, setembro era marcado pelo aumento de apresentações do gênero


Na segunda-feira, 20 de setembro, foi celebrado o Dia do Gaúcho. A data é relacionada a Revolução Farroupilha e o mês sempre foi marcado pelos acampamentos, bailes e shows voltados para os tradicionalistas e nativistas. Por mais que as entidades tivessem atividades durante o ano todo, setembro sempre foi marcado pelo aumento de shows e ações para os amantes da cultura gaúcha.

Contudo, desde o ano passado, o cenário é diferente. Isso porque, devido a pandemia do coronavírus, todas as atividades foram suspensas em 2020. Não houve acampamentos e nem bailes no Rio Grande do Sul. Já em 2021 houve uma retomada em algumas cidades, mas respeitando os protocolos de distanciamento e sem a mesma quantidade de pessoas e eventos de anos anteriores.

De 22 shows para oito

Anderson Oliveira tem 37 anos e faz parte do Grupo Charla Pampeana

Anderson Oliveira tem 37 anos e hoje faz parte do grupo Charla Pampeana. Ele conta que, em 2019, fez 22 apresentações e que a média sempre era de, no mínimo, dez shows no mês de setembro. Contudo, em 2020, o artista participou apenas de eventos on-line e, esse ano, fez oito shows. Com isso, o impacto financeiro e psicológico foi intenso – assim como para outros tradicionalistas.

Contudo, esse momento criou laços de solidariedade para ajudar quem mais ficou carente com a pausa dos shows. “Muitos colegas, que passaram por necessidades, foram acolhidos por uma corrente do bem. Artistas e colegas somando forças para levar alimentos e demais necessidades. A pandemia nos trouxe muitos saberes, uns mais doloridos outros transformadores”, salienta Oliveira.

Um impacto drástico

Eliandro Luz faz parte do grupo Oh de Casa e tem carreira solo

Já para Eliandro Luz, que faz parte do grupo Oh de Casa e tem a carreira solo, o impacto dessa pausa foi drástico. “O nicho da música gaúcha já trabalhava de forma precária no que diz respeito a valores. A concorrência era desleal e os preços defasados. Mas ainda sim setembro servia para dar uma equilibrada financeira dentro das empresas que fornecem músicas aos eventos”, pondera o alvoradense.

Para o artista, a Covid-19 piorou o que já estava complicado e o retorno ainda depende de vários fatores. “Não consigo enxergar a normalidade em menos de dois anos. Não é ser pessimista. Mas como citei, o mercado já não vinha tão forte. Já não havia segurança para o trabalho artístico musical gaúcho. Até as casas e entidades que promovem eventos reconstituírem suas forças, ainda levará um bom tempo”, enfatiza Luz.

Perspectivas de um novo normal

Leandro Berlesi é muito conhecido

Pelo seu trabalho nos Centros

De Tradição Gaúcha

Já Leandro Berlesi projeta um retorno mais próximo da data em que circula esta edição. “Acredito que até o final do ano teremos o que chamamos de ‘normal adaptado’, e até março de 2022, teremos de volta à normalidade. Antes da pandemia eu tinha uma média de 20 trabalhos em setembro, entre shows, bailes e rodeios. Em 2020 caiu para 05 e neste ano tive uns 10 eventos. Sinal de que estamos voltando”, ressalta o alvoradense. 

O artista é muito conhecido pelo seu trabalho nos CTG’s e afirma que a pandemia afetou o setor. “O impacto foi muito grande, pois nossos eventos dependem muito da dança e do contato físico, por conta dos bailes e rodeios. A impossibilidade do contato inviabilizou a maior parte da nossa atividade. Os CTGs e seus grupos de dança praticamente acabaram, e agora lutam lentamente por um recomeço”, conclui Berlesi. 

Fonte! Chasque publicado nas páginas do Jornal A Semana de Alvorada (RS), edição do dia 24 de setembro de 2021. Também acessível nos potreiros da Internet. Abra as porteiras clicando em  https://www.jornalasemana.net/

1ª Alvorada da Canção Nativa celebra os 56 anos do aniversário de Alvorada

Além disso, foi confirmada a realização de um novo festival para abril do próximo ano

"Cristiano Quevedo se apresentou no primeiro dia de evento" (Foto: Divulgação)

De 15 a 17 de setembro aconteceu a primeira edição da Alvorada da Canção Nativa que, além de marcar o pré-lançamento do 1º Festival da Alvorada da Canção Nativa de 2022, celebrou o aniversário de 56 anos do município no último dia do evento.

O projeto cultural foi transmitido pela página do Facebook da Prefeitura e, conforme divulgado pela produtora One Brazil Eventos, totalizou mais de 12.300 visualizações e superando 26 mil pessoas alcançadas ao longo de toda a programação. Para quem não conseguiu acompanhar a live, há a possibilidade de assistir através da plataforma digital mencionada anteriormente, pois fica gravada. 

No dia 15 de setembro, houve a apresentação do músico Cristiano Quevedo, que foi escolhido como o artista do ano da música regional gaúcha e dos artistas nativistas Mano Jr e Guilherme Castilhos, Márcia Freitas, Loma, Germano Reis, Analise Severo, Jean Kirchof e Arison e Emerson que interpretaram diversas canções que representam o estado do Rio Grande do Sul.

Já no dia 16, a criançada tomou conta do evento e agitou a noite de quinta-feira. Os artistas que se apresentaram no projeto cultural foram, Alice Araújo, Marina Duarte, Vitor Henriques, Valentina Corrêa e Vitória Heck, participantes do The Voice Kids de edições anteriores e João Micuim do Programa Canta Comigo.

Aniversário

Dia 17 de setembro foi celebrado o aniversário de 56 anos de Alvorada. No início da live autoridades municipais felicitaram a cidade e posteriormente foi cantado o tradicional “parabéns a você”, com direito a bolo ilustrado com o brasão da Prefeitura. Depois destes momentos, foi apresentada uma reportagem especial, com os principais pontos da cidade e as palavras do Padre Libanor Picetti. As atrações começaram pelos artistas locais: Idelfonso Milcharek, Leandro Berlesi, Taison Neves e Anderson Oliveira, Ronan Fagundes e Claiton Fagundes e Eliandro Luz. Já o músico Alex Camboim finalizou a noite do evento.

Além disso, todos as atrações do dia 17, tiveram sua caricatura realizada pelo cartunista Jessi Costa da Família Falcote. Todos os participantes, ao longo dos três dias, receberam um troféu de participação.

O Projeto Cultural – 1ª Alvorada da Canção Nativa teve realização da Prefeitura Municipal de Alvorada e Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Juventude (SMCEJ), patrocínio da Companhia Riograndense de Saneamento (CORSAN), produção da One Brazil Eventos e apoio do Jornal A Semana.

Avaliação

Já durante esta semana, o secretário da SMCEJ, Jefferson Teixeira disse que o evento foi uma grata surpresa e algo que o prefeito sempre teve vontade de realizar. “Tivemos a oportunidade de levar à casa de alvoradenses a apresentação de grandes artistas regionais e locais o que nos deixou muito feliz e plantando uma semente para 2022 onde vai ser realizado o maior festival da região metropolitana e quem sabe daqui alguns anos sermos comparados aos grandes festivais da canção nativa do Rio Grande do Sul”, avalia.

No próximo ano o evento que já está confirmado deve ser realizado em abril e, em formato de competição. Além disso, serão premiados autores de músicas inéditas. “Ano que vem se for permitido, teremos a presença de público e vamos fazer em abril, preenchendo assim, todo o calendário cultural da cidade”, conclui. As inscrições devem ser realizadas até março de 2022.

Fonte! Chasque publicado nas páginas do Jornal A Semana de Alvorada (RS), edição do dia 24 de setembro de 2021. Também acessível nos potreiros da Internet. Abra as porteiras clicando em  https://www.jornalasemana.net/

Coluna Tradição e Cultura do Jornal A Semana de Alvorada (RS) - 24.09.21

 PROJETO FLORES DE MAÇANILHA

Créditos! Projeto Flores de Maçanilha no sítio Facebook
             O Projeto Flores de Maçanilha esteve no dia 19/09/2021 no III Adelante da Poesia, em Alvorada no Acampamento Farroupilha. "Apresentamos o livro do I Concurso Literário de Poemas Inéditos, realizado em 2020 e anunciamos o início das oficinas de criação literária e de declamação que acontecerão com início previsto ainda neste ano, para todas as cidades interessadas" conta Joseti Gomes, idealizadora do projeto. As oficinas podem ser agendadas com ela pelo whatsapp (51)984.542.033. "Levamos o Projeto até o teu CTG" - concluiu.

    A proposta é ouvir todas as crianças e jovens e orientá-los para a escrita e interpretação. Não é cobrado cachê, pois o Projeto tem o objetivo de acolhimento. Seja um apoiador e participe! Fonte! Sítio Rogério Bastos – www.rogeriobastos.com.br.

GESTÃO CANDEEIRO

Setembro é o mês dos Festejos Farroupilhas e junto dele arde a Chama Crioula. A Chama simboliza fertilidade, calor, claridade, ardor, paixão, hospitalidade e coragem. Simboliza a Tradição Gaúcha, representando o gaúcho idealizado no espírito heroico dos farroupilhas, com ideais de justiça e liberdade. No entanto, esta chama deve se manter acesa dentro de cada um de nós, da mesma forma que em um candeeiro crioulo. O fogo que arde na nossa alma é o que nos move, nos faz lutar pelo que acreditamos, nos faz ter esperança de um mundo melhor, mais humano.

A Gestão Estadual 2021/2022 que nasceu no setembro é a Gestão Candeeiro e busca esta energia positiva, resultado da união, do companheirismo e da força de cada um, para que o ano que segue seja de muito trabalho, reflexões, momentos marcantes e muito sucesso.

Tal qual candeeiros temos a responsabilidade de iluminar o Rio Grande Tradicionalista na retomada de nossos eventos e projetos presenciais. Para tanto, iniciamos nossa Gestão com a apresentação das Prendas e dos Peões que a compõe. Da mesma forma, estamos à disposição, com muita vontade e amor. Grande abraço! Fonte! sítio Facebook dos Peões e Prendas do RS - https://www.facebook.com/prendasepeoesdors/

BAGÉ E PALMEIRA DAS MISSÕES ELEGEM 1ª PRENDA E PEÃO FARROUPILHA DO RS

Foi realizada na tarde deste domingo, 12, a posse das prendas e peões do Rio Grande do Sul, gestão 2021/2022, com a entrega das faixas e crachás em solenidade realizada no galpão crioulo do 35 CTG. O resultado foi previamente divulgado durante uma live, no fim da tarde de sábado (11), diretamente da sede do MTG.  Na oportunidade, os 18 novos representantes da juventude tradicionalista foram nomeados e puderam se deslocar para a capital para a cerimônia de titulação. O evento diferenciado aconteceu em Porto Alegre, excepcionalmente, devido à pandemia.

O 35 CTG, abriu suas portas para receber o Rio Grande, cumprindo todos os protocolos sanitários de prevenção à Covid-19, com medição de temperatura, aplicação de álcool em gel e obrigatoriedade do uso de máscaras, além de restringir o número de convidados, permitindo que apenas familiares, coordenadores, conselheiros e imprensa participassem da solenidade.

A 1ª Prenda do Rio Grande do Sul é Carolina Ribas Martins, do CTG Pampa e Minuano de Bagé, 18ª RT. Já o Peão Farroupilha do Estado é Ramiro Grethe Bregles, representante o CTG Galpão da Boa Vontade, de Palmeira das Missões, 17ª RT. Bregles já ocupou um cargo estadual em gestão anterior. Fonte! https://www.mtg.org.br/

Fonte! Coluna Tradição e Cultura do Jornal A Semana de Alvorada (RS), edição do dia 24 de setembro de 2021, por Valdemar Engroff.