Revive o Grêmio Esportivo Renner
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Memorial Valdir Morais ocupa salas em casa na Câncio Gomes e teve inauguração adiada em função da pandemia/Joyce Rocha/JC
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Em mais de um século de futebol profissional, Porto Alegre acumulou
feitos importantes. Dois Mundiais de Clubes, cinco Libertadores e
diversos títulos nacionais. O esporte garantiu à cidade um espaço
definitivo de visibilidade global. Todas essas grandes conquistas foram
desempenhadas por Internacional e Grêmio.
Ao longo dessa história, apenas uma vez a Capital viu emergir uma
terceira potência. Um time capaz de fazer frente aos gigantes da dupla.
Foi na década de 1950.
Fundado em 27 de julho de 1931, o Grêmio Esportivo Renner era
formado por operários da fábrica de tecidos e das lojas da A.J. Renner e
Cia e tinha como presidente honorífico "o Capitão das Indústrias",
Antônio Jacob Renner.
O time estreou com vitória sobre os funcionários da Gerdau e passou
a disputar campeonatos amadores, contra representantes de outras
fábricas, como Fiateci e Neugebauer. Os operários da companhia de
energia defendiam o Força e Luz, os trabalhadores da Linha Férrea
atuavam pelo Nacional.
Quatro anos após a fundação, o Renner inaugurou o Estádio
Tiradentes, no encontro entre as avenidas Sertório e Eduardo, atual
Presidente Franklin Roosevelt. Apelidado de Waterloo, o estádio tinha
capacidade para 12 mil pessoas, uma enormidade para os padrões do
futebol amador da época. Além do pavilhão social, a arquibancada geral
também era coberta, o que não era visto nem no Estádio da Baixada, do
Grêmio, ou nos Eucaliptos, do Internacional.
A cobertura foi construída por uma equipe de obras exclusiva das
indústrias Renner, que ficava à disposição do clube quando não havia
outras demandas. Outro diferencial da equipe do Quarto Distrito. Se
dizia que naquele gramado esburacado o time dos industriários era
imbatível.
Foi um dos primeiros clubes brasileiros a possuir torcida
organizada, na década de 1940, formada pelos próprios funcionários.
"Isso tudo porque a Renner era uma potência. Esse é um grande
diferencial. O Renner começa, desde a fundação, com apoio integral da
indústria Renner", afirma o arquiteto e professor universitário Luís
Carlos Macchi. Sobrinho de Antônio Macchi, que foi diretor de Patrimônio
das empresas Renner, presidente e conselheiro do clube, Luís Carlos
adquiriu fanatismo pela equipe já na infância e chegou a ser mascote.
Naquele momento, o Navegantes era considerado o "bairro-cidade". O
Quarto Distrito concentrava as grandes indústrias, as moradias das
famílias de funcionários e boa parte do PIB da capital.
O Grêmio Esportivo Renner ingressou na Divisão de Honra do futebol
gaúcho em 1945, dando início a uma trajetória profissional. Na temporada
de 1954, o time dos industriários reinou absoluto. Venceu o campeonato
metropolitano, atropelando o Juventude por 9 a 2. O título rendeu vaga
em um torneio triangular, onde sagrou-se Campeão Gaúcho. Invicto por
mais de um ano, ganhou o apelido de Papão.
A festa teve carreata pela cidade, foi carnaval no Quarto Distrito.
Um time de operários quebrava uma hegemonia de 25 anos da dupla
Grenal. O clube chegou a vestir a camiseta da Seleção Gaúcha e
representar o Estado em competição nacional.
Após a grande temporada do Papão, o time durou mais cinco anos.
Encerrou as atividades em março de 1959, deixando uma legião de
torcedores órfãos. "O Renner foi um fenômeno sociocultural", define
Macchi.
No início dos anos 2000, os rennistas passaram a se reunir sempre
no dia 27 de julho para celebrar o aniversário do clube. Dois anos
atrás, a ideia de registrar a história do Renner ganhou corpo, com o
projeto de um livro.
Após um desses encontros, o ex-goleiro Valdir de Morais, o maior da
história do clube, revelou possuir um acervo com registros de todas as
etapas de sua carreira. Quando não saía nada na imprensa, ele mesmo
anotava, no seu "diário de football" o serviço da partida.
Valdir de Morais faleceu em janeiro de 2020, aos 87 anos. Após a
morte, a família decidiu dar destino ao acervo. Tamanha quantidade e
riqueza do material fizeram crescer o projeto Renner Vive, coordenado
por Macchi.
Além do livro, que tem publicação prevista para 2021, foi criado um
espaço para visitação com fotos dos times profissionais, camisetas,
bandeiras, reportagens e exemplares do Boletim Renner, impresso
produzido pela empresa, que trazia notícias sobre o clube. O Memorial
Valdir de Morais ocupa duas salas em uma casa na Câncio Gomes, número
668, e teve sua inauguração adiada em função da pandemia.
De acordo com Macchi, o objetivo é doar todo o material: "O plano é
criar uma entidade, com CNPJ, ou vincular o memorial a um órgão público
ou então à Federação Gaúcha de Futebol, para que fique responsável pela
salvaguarda do acervo". O projeto conta ainda com o site rennervive.com, onde são publicadas fotos e crônicas de momentos épicos da equipe.
Atletas do time de futebol tinham que trabalhar na Renner
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Renner foi a terceira potência na Capital, ao lado da dupla
Grenal; na foto, o time no estádio Centenário, em Montevidéu, para
amistoso com o Nacional em 1955
/ACERVO RENNER VIVE/DIVULGAÇÃO/JC
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Quando um atleta era contratado para o
time do Renner, ele automaticamente assumia um posto de trabalho em
algum dos setores da empresa. Era uma espécie de "contratação casada",
que perdurou ao longo de quase toda a trajetória do Renner. "Era uma
exigência da família Renner: só pode assinar se pegar o emprego também.
Então eu tinha dois salários, do emprego e de jogador, que pagava um
pouco mais. Isso representava um ganho muito bom", recorda Raul
Kinnemann, contratado em 1956 para defender as redes e atuar na
logística, hoje consultor histórico do projeto Renner Vive.
Com uma fábrica movida inteiramente a
lenha e caldeiras que nunca desligavam, Kinnemann acumulava mais esta
essencial tarefa de retaguarda: garantir o abastecimento ininterrupto da
unidade. Foi assim com diversos atletas. O grande goleiro Valdir de
Morais atuava na contabilidade. O meia Ênio Andrade, que mais tarde
atuaria pela Seleção Brasileira e foi técnico da dupla Grenal, foi
vendedor na loja da Otávio Rocha.
Em dia de treino, os
atletas-funcionários podiam deixar seus postos mais cedo. O tempo de
treinamento era hora duplamente trabalhada. Eram companheiros que
estavam lado a lado na fábrica e em campo.
A vinculação entre empresa e esporte
garantiu não só uma relação mais próxima entre os atletas, famílias e
torcida, como trouxe uma profissionalização à gestão do clube, questão
que ainda é debatida no futebol atual.
Os postos de direção eram ocupados por
diretores da A.J Renner. "O tesoureiro do clube, Lauro Schuch, era o
primeiro tesoureiro das indústrias Renner. O presidente era das lojas
Renner, o vice era gerente dos escritórios. Não tinha clube no Brasil
que tivesse esse preparo. Nesse ponto, não tinha amadorismo", afirma
Kinnemann. Um dos fatores que explica a campanha do time de 1954, o
Papão, também passa pela especialização de postos-chave de fora das
quatro linhas.
Profissionalismo também fora de campo
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Entre as pioneiras do país, torcida organizada do Renner era formada por funcionários
/ACERVO RENNER VIVE/DIVULGAÇÃO/JC
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No fim dos anos 1940, Arnaldo José da
Costa Filho foi o único formando do novíssimo curso de medicina
desportiva, da Faculdade de Medicina. Havia deixado o emprego em um
hospital no Interior para cursar a especialização em Porto Alegre. Um
dia, enquanto jogava vôlei com colegas, foi chamado pelo diretor da
escola, que o aguardava ao lado de outro homem. "Esse cidadão está
assumindo a presidência de um clube de futebol. Ele quer um médico
especializado e um treinador que seja professor de Educação Física",
disse o diretor. O cidadão era Mário Azevedo, diretor comercial e
presidente do Grêmio Esportivo Renner.Naquele
tempo, os clubes não tinham preparador físico. O próprio treinador
passava a preparação, que geralmente não ia além de subir e descer as
escadarias da arquibancada. "Assumimos em dezembro de 1948. Selviro
Rodrigues como treinador e eu como médico, iniciando uma nova direção,
voltada a ocupar posição de destaque. No começo não deram muita bola pro
time, mas a propaganda era muito boa, estava toda hora no rádio e
jornal", recorda Costa Filho.
Os dois
reforços marcaram o início de uma nova fase no clube dos industriários.
Na maioria dos clubes, o médico era algum conselheiro ou associado
atuando de forma voluntária.
Boa parte
da avaliação física era baseada na variação de peso dos atletas. Foi o
caso de um promissor ponta esquerda, que subiu das categorias de base
para os profissionais e cujo peso alternava demais, sem explicação.
Jogava
duas ou três partidas, tinha uma distensão, ficava semanas afastado. Um
dia, um senhor desconhecido abordou o médico na saída de um treino. O
craque era namorado da sua empregada doméstica. Quando o sujeito chegava
em casa à noite, o rapaz estava tendo relações sexuais com a moça. Em
pé. "Casaram o guri e ele nunca mais teve uma distensão muscular.
Normalmente o ato sexual não impede nada no esporte. Mas, feito
exacerbadamente e sempre em pé, isso é terrível."
A "maleta mágica"
do Dr. Costa Filho
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Excursão ao Nordeste (1953); atletas vestiam trajes de linho Renner
/ACERVO RENNER VIVE/DIVULGAÇÃO/JC
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Até a década de 1950, não eram permitidas
substituições durante as partidas de futebol. "Morreu um, joga com dez",
dizia-se. Sem poder trocar um atleta lesionado, reabilitá-lo a tempo de
voltar a campo poderia mudar o rumo da partida. Entrava em cena aí a
lendária "maleta mágica" do Dr. Costa Filho.
O médico recorda que boa parte dos acidentes envolvia choque de cabeça. Ele incluiu material de sutura no equipamento de jogo.
"Quando
acontecia isso, em 10 minutos suturava a cabeça, colocava uma boina de
borracha de natação e logo ele estava de volta. O outro tinha que ser
levado pro HPS e, quando voltava, o jogo tinha acabado. Ganhamos muitas
partidas assim", recorda.
Memórias de um goleiro histórico
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Cartão de atleta do goleiro Valdir de Morais, que fundou acervo
ACERVO RENNER VIVE/DIVULGAÇÃO/JC
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Valdir de Morais tinha o hábito de
guardar impressos. Toda e qualquer matéria de jornal que tivesse relação
com sua carreira foi recortada e cuidadosamente arquivada. Um
meticuloso trabalho de clipagem desenvolvido ao longo de sua trajetória
profissional como atleta e preparador de goleiros, que durou até os 83
anos e teve passagens ainda pelo Grêmio, Palmeiras e seleção brasileira.
É um dos nomes mais lembrados dos
vitoriosos anos do Renner, fato raro para um goleiro. Permaneceu na
equipe por quase uma década. Nas manchetes esportivas era descrito como
um "arqueiro sem nervos" ou "apólice de seguros do Renner."
O resultado desse esforço são dezenas de
cadernos com abundante material que abrange quase toda trajetória
profissional do Grêmio Esportivo Renner. "Em casa, o material ia se
deteriorar, já estava com as páginas amareladas. Pensamos que a melhor
maneira de prestar uma homenagem a ele é deixar que todo mundo veja o
que ele se preocupou em guardar", conta Denise, filha de Valdir.
A viúva de Valdir, Ivone recorda que ia
com sua sogra à arquibancada do Tiradentes sempre que o Renner jogava em
casa. Ela se sente honrada de que as lembranças do marido sejam ainda
hoje valorizadas por outras pessoas.
"Eu via as anotações que ele fazia dos
treinamentos, era muito dedicado. Isso é maravilhoso, todo mundo de
futebol reconhece e gostava dele", diz Ivone. Anos depois, Ivone passou a
acompanhar o neto, Danny Morais, que seguiu a carreira de atleta como
zagueiro e hoje é capitão do Santa Cruz, do Recife.
Gol de zagueiro
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Valdir e time antes da final do campeonato citadino em que Renner foi campeão (9 x 2 Juventude), janeiro de 1955/ACERVO RENNER VIVE/DIVULGAÇÃO/JC
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"Ela sempre foi avó-chuteira, largava
tudo para ir aos jogos. Ainda hoje, bota o radinho no celular e
acompanha. Fica toda feliz quando falam bem de mim. É isso que realmente
move a gente", diz Danny. Na infância, Danny viajava para passar férias
perto do avô e circulava pelos ambientes do Palestra Itália. Conheceu
de perto os atletas do grande time do Palmeiras dos anos 1990.
Depois, como jogador do Internacional,
enfrentou esse mesmo Palmeiras, onde Valdir ainda trabalhava. Em uma
partida no Beira-Rio, o Colorado venceu por dois a um. O neto fez um dos
gols. Foi o seu primeiro como profissional, com a perna esquerda, que
não é a boa, e em cima do goleiro Marcos, preparado por Valdir durante
anos.
A maior lembrança que guarda é uma carta
escrita quando o avô trabalhava na Arábia Saudita. "A carta até chegou
depois que ele tinha voltado. Falava da dificuldade de não poder estar
presente, correndo atrás de um sonho e do sustento da família. E dizia
que um dia eu ia entender. Nessa época eu nem jogava bola." Anos depois,
foi a vez de Danny ir para a Arábia.
O Fim do Papão
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Luís Carlos Macchi, mascote da equipe na infância, coordena projeto de memória
JOYCE ROCHA/JC
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Em um sábado de março de 1959, o Renner
foi a Cachoeira do Sul e venceu um amistoso contra o Guarany. No mês
seguinte, a equipe tinha uma excursão marcada para a Europa. O roteiro
incluía jogos em Madri, Lisboa e algumas cidades da Alemanha. Um dos
adversários era o Bayern de Munich. A viagem era motivada por um
interesse dos Renner em estreitar laços comerciais com os alemães.
Nesta
época, o time já não era completamente composto por trabalhadores das
indústrias. Os atletas voltaram à Capital no domingo, folgaram na
segunda-feira e se apresentaram na terça. "Interromperam o treino, fomos
para o pavilhão e o presidente [Mário Azevedo] disse: 'Ó, acabou o
time'. Assim. A família tinha decidido que não tinha mais futebol
profissional", recorda Kinnemann. O fim definitivo da equipe de
operários que ousou desafiar e vencer os grandes do futebol gaúcho veio
com uma carta de A.J. Renner publicada na Fôlha Esportiva, em 12 de
março de 1959, afirmando que o objetivo inicial, promover a saúde dos
funcionários, foi desvirtuado e havia déficit financeiro. O recuo da
avenida Sertório também tiraria parte da área do estádio. Mais de 50
anos depois, Kinnemann não se conforma. "O clube cresceu e eles não
conseguiam segurar mais. Ele começou a ganhar, já se situava entre os
três maiores do Rio Grande, e ficou caro", analisa.
Outra
razão apontada foi o surgimento de uma grande agência, a MPM
Propaganda, em 1957. O investimento no futebol se justificava pelo
retorno em publicidade da marca Renner. Teria havido um entendimento de
que esse recurso poderia ser mais bem empregado. A decisão foi tomada
sem ouvir o Conselho Deliberativo. Outra peculiaridade: os conselheiros
eram funcionários da empresa e, portanto, tinham seus empregos em jogo.
Há
quem diga que a família Renner tenha se arrependido depois. A empresa
voltaria e investir em publicidade no futebol, estampando as camisas de
Grêmio e Nacional, do Uruguai. Fato é que o time acabou. E despediu-se
dos gramados com vitória. A noite anterior à carta de A.J. Renner é um
dos episódios que o coordenador do projeto Renner Vive até hoje não
conseguiu desvendar. "Foi a morte em pleno esplendor. É algo muito
triste", conclui Luís Carlos Macchi.
O mais jovem rennista
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Torcedor do Renner aos 15 anos, Ronald se emociona quando passa pelo local onde ficava o estádio Waterloo/MATHEUS CHAPARINI/ESPECIAL/JC
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“Eu me considero torcedor do Renner, por
mais que o time tenha acabado.” Essa frase pode ser ouvida da boca de
alguns - não muitos - senhores na terceira idade. Mas quando é proferida
por um adolescente de 15 anos, dá uma ideia da história do clube e do
imaginário construído em torno dele.
Ronald Rodrigues, morador de Guaíba,
conheceu o Renner em 2019, 60 anos após a última partida do clube. Se
apaixonou e passou a buscar toda e qualquer informação sobre aquele time
de operários que conquistou os mais altos postos do futebol gaúcho.
“O Renner foi mais que um clube, uma
família. Eles eram mais que um bando de jogadores. Pensa que caras que
trabalhavam em uma máquina têxtil são lembrados até hoje.”
Foi através do padrasto, Silvio Faleiro,
que conheceu o clube do Quarto Distrito. Achou no Renner o que nunca
havia encontrado nos grandes da Capital e mergulhou na história.
O time de futebol de botão ganhou a
escalação do Renner, o goleador é Ênio Andrade. É capaz de detalhar
características do futebol de atletas que nunca viu jogar. Se emociona
ao passar pelo local onde ficava o estádio Tiradentes, informação que
repete insistentemente aos amigos - todos colorados ou gremistas.
Quando completou 15 anos, Ronald deixou
claro qual era o presente ideal: a camiseta do Renner. O padrasto buscou
de diversas formas e deu o veredito: impossível. No dia do aniversário,
Silvio apareceu com um embrulho. “Esperava ganhar uma roupa qualquer.
Quando eu vi aquela camisa, deu uma emoção. Dormi com ela aquela noite.
Sempre que é um momento especial, uso a camisa”, diz.
A reação de Ronald foi registrada em
vídeo e publicada na internet. Uma sequência de sinceras interjeições de
baixo calão transbordou do mais jovem dos torcedores do Renner.
O rennismo aproximou a relação com o
padrasto e o avô e despertou com mais intensidade o interesse pelo
futebol. “Se um dia o Renner voltar, eu vou estar lá na base esperando.”
Projeto Renner Vive
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Memorial expõe fotografias, recortes de jornal e objetos como camisetas e bandeiras do time
/JOYCE ROCHA/JC
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A página foi criada com o objetivo de
reunir materiais, notícias, dados, fotos e depoimentos relativos ao
Grêmio Esportivo Renner. Semanalmente, são publicadas crônicas contando
episódios marcantes da trajetória do Papão.
Livro
Com a colaboração de torcedores
rennistas e admiradores, o projeto inclui também o lançamento de um
livro, contando a história do time dos industriários desde a criação, em
1931, até os últimos momentos, em 1959. O lançamento está previsto para
2021, ano em que o Renner completaria 90 anos de vida.
Memorial Valdir de Morais
O espaço está pronto e teve a
inauguração oficial protelada em função da pandemia do novo coronavírus.
Os visitantes poderão ver materiais da equipe, como camisetas e
bandeiras, fotos de todas as equipes profissionais do Renner, recortes
de jornal, além do acervo do goleiro Valdir de Morais, que inclui ainda
seus "diários de football".
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