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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Tradicionalistas repercutem adiamento da Cavalgada do Mar

Evento que acontece todos os anos já reunião milhares de pessoas no litoral gaúcho
 
"Participantes entenderam e concordam com o adiamento desta edição" (Foto: Divulgação)
Assim como vários eventos, a pandemia do coronavírus fez com que a 37ª Cavalgada do Mar, fosse adiada. O anuncio foi feito no inicio de janeiro deste ano pelo comandante e presidente do Instituto, Eduardo Amaro Pellizzer.

No comunicado feito nas redes sociais, o presidente informou a decisão da diretoria do Instituto. “...diante das rigorosas regras sanitárias, das restrições de circulação na orla marítima, alto risco de contágio nos acampamentos e a repercussão negativa frente as autoridades, quando envolve a Cavalgada do Mar”, informa a nota.

No entanto, muitos alvoradenses participam deste que é um dos eventos mais tradicionais do Rio Grande do Sul e percorre o litoral gaúcho por centenas de quilômetros, estando inclusive, no Livro dos Recordes (Guinness Book) como o maior evento festivo do homem a cavalo do mundo.

Participando há mais de 20 anos do evento, Renato Spanhol diz que a não realização do evento representa uma lacuna muito grande para quem é amante do cavalo e das cavalgadas. “A gente se prepara o ano todo pensando nisso porque é um momento de lazer, de integração entre homem, cavalo, natureza, mar e, além disso, é uma integração entre amigos”, lembra.

Contudo, o tradicionalista torce para que todos sejam vacinados e que o evento seja retomado no próximo ano assim como vários outros eventos que, em 2020, tiveram que ser cancelados como a Busca da Chama Crioula, Acampamento Farroupilha e outros.

Quem também entende e respeita a decisão do Instituto é Solon Silva que há 33 anos participa da Cavalgada do Mar. Segundo ele, o evento é uma atividade que passa de pai para filho. “Tem pais hoje com 30 anos que fizeram a cavalgada com dois, três anos de idade e hoje estão com seus filhos junto. Então ela é bem familiar no sentido de reunir as pessoas. Nós tivemos já três mil cavalarianos”, explica.

Esta reunião ou aglomeração de pessoas é o que leva o tradicionalista a também concordar com o adiamento desta edição. “Imagina que tenhamos 500 cavaleiros que é pouco porque já tivemos três mil participantes. Não vai acontecer nada se falhar um ano, bem pelo contrário vai fazer bem porque vai aglomerar gente e não estamos em tempo de fazer isso”, conclui. 

Fonte! Chasque publicado nas páginas da edição do dia 12 de fevereiro de 2021 do Jornal A Semana de Alvorada (RS).

 

2 comentários:

  1. ...decisão acertada pela Diretoria do ICCMAR...

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  2. Exatamente..... e o pior.... a pandemia recrudesceu e estamos entrando em colapso em todo o Brasil....

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