Terças - das 21 às 23h com Valdemar Engroff e Luigi Cerbaro
Sábados - 8h30 às 10h30min com Valdemar Engroff

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Coluna Tradição e Cultura do Jornal A Semana de Alvorada (RS) - 27.11.20

 A origem da Cachaça (1)

          No processo de fabricação do açúcar, os escravos realizavam a colheita da cana e, após ser feito o esmagamento dos caules, cozinhavam o caldo em enormes tachos até se transformarem em melado. Nesse processo de cozimento, era fabricado um caldo mais grosso, chamado de cagaça, que era comumente servido junto com as sobras da cana para os animais.

          Tal hábito fazia com que a cagaça fermentasse com a ação do tempo e do clima, produzindo um liquido fermentado de alto teor alcoólico. Desse modo, podemos muito bem acreditar que foram os animais de carga e pasto a experimentarem primeiro da nossa cachaça. Certo dia, muito provavelmente, um escravo fez a descoberta experimentando daquele líquido que se acumulava no coxo dos animais.

          Outra hipótese conta que, certa vez, os escravos misturaram um melaço velho e fermentado com um melaço fabricado no dia seguinte. Nessa mistura, acabaram fazendo com que o álcool presente no melaço velho evaporasse e formasse gotículas no teto do engenho. Na medida em que o liquido pingava em suas cabeças e iam até a direção da boca, os escravos experimentavam a bebida que teria o nome de “pinga”. Os que bebiam muito da pinga ficavam alegres ou anestesiava os golpes dos chicotes e castigos. Continua na próxima edição. Fonte! Chasque cultural (com o respectivo retrato) buscado no galpão virtual Portal das Missões: www.portaldasmissoes.com.br

Chasque da Coordenadoria Regional

         Dia 28 de novembro, a Primeira Região Tradicionalista do MTG/RS vai realizar o quarto ENESPA (Estudos Dirigidos às Patronagens). Será no formato virtual, tendo como palestrante o senhor Paulo Roberto de Fraga Cirne. No primeiro momento ele vai abordar “a importância dos departamentos nas entidades tradicionalistas” e após, “CONTREG (Congresso Tradicionalista Regional) 25 anos de História. O evento será retransmitido pela plataforma do Facebook da Primeira Região Tradicionalista, às 9h30min. Participe de mais um evento cultural deste novo normal, o formato virtual.

CTG Amaranto Pereira

         Mais uma sexta-feira gaudéria se aproxima no CTG Amaranto Pereira. Novamente pelo sistema Pague & Leve. Será no dia 04 de dezembro, onde teremos carreteiro de charque, feijão e saladas com sobremesa grátis. Reservas até o dia 03 de dezembro pelo watts do Patrão Adair Rocha (51) 999.990.294. A retirada será das 20 às 22h. O CTG fica na Rua Celso Lemes da Silva, 520, no Jardim Algarve.

CPF O Tempo e o Vento

         E no dia 05 de dezembro, grande costelão e acompanhamentos (arroz, maionese e saladas verdes) no galpão do CPF (Conjunto de Projeção Folclórica) O Tempo e o Vento. Faça a reserva da sua janta pelo contato (51) 994.227.414, pois, adquirindo sua janta, estarás ajudando a entidade na sua manutenção durante esta pandemia. A retirada é a partir das 20h30min. A entidade fica na Rua São Vicente, 233, no bairro Sumaré.

 Valdemar Engroff

Alvorada recebe Centro de Distribuição em 2021

Investimento de mais de R$ 28 milhões deve gerar 150 empregos durante a sua construção

Foto: Reprodução / OA

A empresa Tomasetto Engenharia, que atua no mercado de construções há mais de 40 anos, anunciou um investimento diferenciado do que costuma realizar em Alvorada.

Ao custo de cerca de R$ 28 milhões e 150 empregos já durante as obras que iniciam no primeiro semestre de 2021, será erguido um Centro de Distribuição (CD), às margens da ERS 118, próximo à divisa com Gravataí.

O empreendimento pretende atender empresas de logística e distribuição de produtos que utilizam os Centros de Distribuição para uma entrega rápida de mercadorias compradas online. O prédio será erguido em área de 11 hectares que abrigará  um pavilhão de 18.500m2, dividido em módulos que variam de 2 mil a 16 mil m2. Além deste espaço, está prevista área administrativa, refeitório e sala de reunião/convenção disponíveis aos futuros locatários.

Fonte! Chasque (post) publicado no portal oficial do O Alvoradense, no dia 23 de novembro de 2020. Abra as porteiras clicando em: https://oalvoradense.com.br/alvorada-recebe-centro-de-distribuicao-em-2021/

Alvorada! Tomasetto Engenharia investe R$ 28 milhões em centro logístico

Empreendimento ficará localizado em Alvorada, com acesso pela ERS-118 e próximo da freeway

Serão 18,5 mil metros quadrados de área construída separados em diversos módulos. Tomasetto / Divulgação / JC

A Tomasetto Engenharia anunciou investimento de R$ 28 milhões para construção de um Centro Logístico, em uma área de 11 hectares no município de Alvorada, na divisa com Gravataí, com acesso pela ERS-118 e a 1,5 quilômetro da freeway. O empreendimento é o primeiro nesse segmento realizado pela empresa familiar de Veranópolis (RS), que atua na construção e incorporação de imóveis residenciais e comerciais há 39 anos.
 
Conforme Romeu Tomasetto, diretor comercial da empresa, o Centro Logístico ocupará 18,5 mil metros quadrados de área construída e contará com um pavilhão, separado em módulos, com 2 mil a 16 mil metros quadrados de área. Tomasetto informa que a área foi adquirida antes da pandemia, e a demanda de grandes empresas por centros logísticos fez o projeto ser acelerado.
 
O empresário explica que o local é um atrativo para operações de distribuição e logística, porque a área tem acesso pela ERS-118 e por uma rua vicinal ao Distrito Industrial de Alvorada. O diretor comercial também explica que para atender as necessidades logísticas, os galpões serão construídos, tendo pé direito com 12 metros de altura.
 
“As grandes empresas estão procurando empreendimentos bem localizados e próximos à Região Metropolitana de Porto Alegre para fazer a entrega expressa também”, comenta. Ele acrescenta que o Centro Logístico contará com infraestrutura completa, reunindo área administrativa, refeitório, sala de reunião/convenção, gerador de energia e estação de tratamento de esgoto.
 
O início das obras, segundo o executivo, será no primeiro semestre de 2021, com a conclusão prevista para 2022. A construção do Centro Logístico deve gerar cerca de 150 empregos diretos. A comercialização dos espaços iniciará em breve. “Já colocamos um outdoor em frente à área e já estamos começando as conversas”, revela.
 
A Tomasetto Engenharia analisa novas possibilidades de expansão dos negócios. “Esperamos ter sucesso neste empreendimento e se gostarmos (do negócio), com certeza, iremos pensar em outros (no futuro). É um segmento que irá crescer muito ainda. Claro, nós somos estreantes no segmento”, acrescenta.
 
Fonte! Chasque (post) publicado na edição impressa do Jornal do Comércio de Porto Alegre (RS), edição do dia 27 de novembro de 2020.

Editorial! Os idosos precisam de mais atenção


Essa semana, o Jornal A Semana está publicando um estudo que fala sobre a nossa cidade de uma forma negativa. Isso porque a pesquisa do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon, realizada a nível nacional, afirma que Alvorada não é um bom município para a terceira idade viver. Mas será que isso é verdade? Infelizmente para a maioria dos entrevistados essa é a realidade sim. Existem mais problemas do que coisas boas e vamos explicar.

Os idosos dependem de serviços como bancos, farmácias e serviços de saúde. Isso para sobreviver. Quando se fala em sistema bancário, principalmente para aposentados e pensionistas, temos que lembrar das agências que prestam esse serviço. As longas filas registradas, falta de acesso (elevador, banheiros) já foram tema de inúmeras pautas do Jornal A Semana.

Já na área de saúde, existem as longas filas de espera para exames simples e isso faz com que o idoso dependa dos serviços particulares. Isso para não entrarmos no mérito do Hospital de Alvorada, que não tem UTI e presta somente o serviço básico.

Casas geriátricas sofrem dificuldades financeiras enormes isso sem contar o abandono que algumas famílias têm com os seus parentes mais velhos. Tudo isso se soma para colocar a cidade em uma triste situação dentro do cenário estadual e nacional quando se fala em qualidade de vida dos idosos.

Contudo, sabemos que Alvorada não é só aspecto negativo. Apesar de não ter o SESC, a equipe do Ginásio Tancredo Neves promove atividades como caminhadas e o câmbio. Também existem as academias de saúde ao ar livre e os CRAS que realizam palestras e oficinas voltadas para esse público.

Isso sem falar de paróquias, associações de moradores e outras entidades. Além disso, o título da Capital da Solidariedade gera uma série de ações importantes voltadas aos idosos. Nós mesmos já noticiamos a vez em que uma casa de idosos realizou uma ação de natal pedindo presentes e foram todos atendidos.

É lindo ver isso acontecer para poder reconhecer o bom trabalho feito pelo coração das pessoas que querem o bem do próximo mas Alvorada precisa melhorar. Todos sabem disso – inclusive os idosos entrevistados relatam problemas na reportagem produzida nesta edição. Contudo, nunca se pode fazer terra arrasada. Existem boas práticas que já estão sendo feitas e precisam ser mantidas. 

Fonte! Chasque (Editorial) do Jornal A Semana de Alvorada (RS), edição impressa do dia 27 de novembro de 2020. Também acessível no galpão virtual www.jornalasemana.net

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Atenção! Chasque citado no presente editorial está aqui. Abra as porteiras clicando em http://programagritosdoqueroquero.blogspot.com/2020/11/estudo-afirma-que-alvorada-nao-esta.html

Estudo afirma que Alvorada não está preparada para atender a população da terceira idade

A pesquisa foi feita pelo Instituto de Longevidade Mongeral Aegon

"A reportagem do Jornal A Semana foi às ruas para compreender como os idosos se sentem vivendo em Alvorada" (Foto: Matheus Pfluck)

O Instituto de Longevidade Mongeral Aegon lançou a segunda edição do Índice de Desenvolvimento Urbano para a Longevidade (IDL), que tem como objetivo avaliar o preparo de 876 municípios para a longevidade da população. Presente no estudo, 300 municípios brasileiros com maior número de habitantes analisados. De acordo com os resultados, que levam em consideração 50 indicadores, o município não apresenta preparo satisfatório para a longevidade.

 O diretor-executivo do Instituto, Henrique Noya, falou sobre o papel do IDL como uma ferramenta prática que contribua diretamente para que os gestores públicos desenvolvam políticas que melhorem a qualidade de vida nas cidades. “Da mesma forma, é um importante aliado para que a sociedade conheça de forma objetiva a realidade de seus municípios “, salienta o gestor.

Segundo o IDL, Alvorada está na posição 168 entre as 300 maiores cidades e não é considerada preparada para a população da terceira idade. Eles fizeram um comparativo com o mesmo estudo feito em 2017. Nos quesitos habitação, saúde, cultura, educação e trabalho; os números melhoraram. Contudo houve uma redução da qualidade dos índices de bem-estar e finanças quando comparado aos estudos de 2020 com o de três anos atrás.

A melhor cidade do Rio Grande do Sul é Porto Alegre e Alvorada fica atrás em todos os índices. O IDL é utilizado como um instrumento para medir o grau de preparação dos municípios para a longevidade das pessoas. Por isso é feita essa análise de 876 cidades para compreender se elas têm a capacidade de atender as necessidades básicas de vida dos idosos. Esse estudo é composto por 50 indicadores individuais de fontes oficiais públicas.

O Instituto tem a motivação de facilitar a participação dos idosos na sociedade. Como os indivíduos habitam as cidades, é importante mapear o que influencia a vida saudável e o bem-estar das pessoas nesses ambientes. A ideia é que os gestores públicos e os empreendedores utilizem esse estudo para compreender as reais necessidades das pessoas, além de proporcionar uma vida longeva e de qualidade. Isso através de investimentos e melhorias.

Existem pontos deste estudo que colocam Alvorada para baixo nos índices. Alguns deles são as ausências de condomínios residenciais para idosos, de hospitais com unidade de neurocirurgia e de SESC’s. Já os melhores números de Alvorada estão na cobertura municipal do CAPS e no baixo número de acidentes peçonhentos. O estudo completo pode ser acessado no site da instituição responsável pela pesquisa e posterior publicação do material.

Quem é idoso e vive na cidade

A reportagem do Jornal A Semana foi às ruas para compreender como os idosos se sentem vivendo em Alvorada. Entre as entrevistadas estava Vera Toniolo, 69 anos, que reclama do abandono aos idosos. “Os idosos estão muito abandonados. Eu fui operada, tenho problemas de saúde e o que ganho de aposentadoria nem dá para pagar os remédios. Nós somos explorados de tudo o que é maneira e estamos abandonados”, salienta a aposentada.

Segundo ela, falta dar mais atenção e respeito aos mais velhos e isso não muda. Ela reclama do atendimento dos bancos, mas diz que existem problemas na saúde também. “Eu fui buscar meu dinheiro para comprar remédio, mas aqui eles não nos ajudam em nada. Agora mesmo eu estava quase desmaiando e o meu marido que me ajudou. Só pode quem tem perna boa. Infelizmente os bancos não nos atendem com qualidade”, desabafa Vera.

Já Nair Wosniak, que não quis revelar sua idade, reclama das falhas na prestação dos serviços essenciais por parte da Prefeitura. O principal deles lhe atrapalha diariamente, causando mal estar e problemas e está relacionado ao saneamento básico. “Eu tenho um esgoto na frente de casa que preciso fechar a porta por causa do cheiro. Até durante o dia é complicado. Em dia de chuva então ele acaba correndo todo para dentro do meu pátio”, relata a alvoradense que mora na Rua Luciana de Abreu no Bairro Intersul.
Contudo, existem pessoas que não tem do que reclamar da cidade. É o caso de Geci Cardona, 81 anos, que mora em Alvorada desde 1979. Ela conta que todos os serviços que utiliza são bem ofertados e que ela pode usufruir de muitas coisas boas. “Eu uso o recolhimento do lixo, a água e a luz. Sou bem atendida por todos. Eles sempre são legais comigo. Isso nos bancos, nos ônibus. É tudo bom e eu não tenho queixa de nada”, finaliza a aposentada.

O parecer da Secretaria dos Direitos Humanos

Em contato a Secretaria de Direitos Humanos (SMDH), informou que os atendimentos prestados foram os que chegaram até conhecimento dos servidores pelas redes de acompanhamento (SMS, SMTASC e Ministério Público). Contudo, devido à pandemia do coronavírus, essas atividades ficaram limitadas, impossibilitando uma maior quantidade de ações voltadas aos idosos. Além disso, foi informado que essa pasta foi instituída em maio deste ano e que ainda está sendo estruturada. 

Fonte! Chasque (reportagem) publicado nas páginas do Jornal A Semana de Alvorada (RS), edição impressa do dia 27 de novembro de 2020. Também acessível no seu galpão virtual www.jornalasemana.net