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domingo, 25 de abril de 2021

Hélio Quadros vai pilchado e canta nova música durante imunização contra o coronavírus

Atarantado’ foi composta por ele e por João Carlos Portella e fala da pandemia no Brasil

"O artista foi vacinado no final da última semana " (Foto: Reprodução)

No sábado, 17 de abril, o cantor alvoradense Hélio Quadros, do grupo Oh de Casa, tomou a primeira dose da vacina contra o coronavírus. Contudo, ao chegar no Ginásio Tancredo Neves, ele se propôs em fazer algo diferente. Ele foi pilchado e apresentou um trecho de sua nova música, chamada ‘Atarantado’, que fala sobre a pandemia e tudo o que a população está passando.

Em vídeo divulgado nas redes sociais, ele explicou um pouco mais sobre a música e o motivo de ter feito isso no dia de tomar a primeira dose da vacina. “João Carlos Portella e eu compomos uma canção que fala do estrago que o vírus causa na vida da gauchada. Eu quero ter o prazer de declamar aqui somente o refrão dessa música que irá estar no próximo CD do nosso grupo”, anuncia Quadros.

O artista de 69 anos de idade e 24 anos de carreira já conta com nove CD’s e um DVD gravado. “Na verdade, eu sou policial civil, mas consegui conciliar a música com minha profissão, a vontade de escrever essa canção foi devido a essa pandemia terrível e por ter que ficar em casa praticamente trancado. Ir pilchado na primeira dose da vacina é representar a gauchada rio-grandense”, enfatiza o compositor.

Em julho o artista irá tomar a segunda dose e afirma que já está pensando em fazer algo diferente no dia. Contudo, agora ele pensa na importância das vacinas. “A campanha de imunização serve para amenizar o sofrimento dos brasileiros no combate ao coronavírus. A importância da campanha de vacinação para que volte a normalização o mais breve possível”, finaliza Quadros.

Confira a letra completa de “Atarantado” (Hélio Quadros e João Carlos Portella)

Ando loco das ideia
Nem te aproxima vivente
Um ano trancado em casa
Chego andar ringindo os dente
Só pensamento ruim
Que passa na minha mente
Tentiando pra fazer mal
Igual melancia quente

Por andar atarantado
Pois nem o diabo me péga
Esse bussal no fucinho
Já tá me dando uma esfréga
Vivo igual tigre na jaula
E nunca mais fui na bodéga
Tô que nem bagual alçado
Dando coice nas macéga

Mais Deus que é poderoso
Em sua infinita bondade
Mande paz e amor pra terra
Acabe com a ansiedade
O teu povo anda triste
Já não tem felicidade
O mundo precisa de ti
Pra salvar a humanidade

Sempre fui solto das pata
De andar na asa do vento
Mais ficar sempre enjaulado
Te juro já não aguento
Tô com os dedo puro calo
De viver trançando tento
Fiz laço, rédea e bocal
Pra garantir meu sustento 

Fonte! Chasque (post) publicado nas páginas do Jornal A Semana de Alvorada (RS), na edição do dia 23 de abril de 2021.

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